segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Somos Educação investe em sua coleção Vaga-Lume

Tatiana Vaz
EXAME.com 

Divulgação 
Livros da série Vaga-Lume: 
de 10 a 15 títulos da coleção serão lançados por ano

São Paulo – As histórias de "A Ilha Perdida", de Maria José Dupré, e "O Escaravelho do Diabo", de Lúcia Machado de Almeida, estão entre os relançamentos da coleção Vaga-Lume feitos em agosto pela Somos Educação (ex-Abril Educação).

Essa tradicional série de livros infanto-juvenis começou a ser publicada em 1972 pela editora Ática, que hoje é parte da Somos Educação. Todos os 70 livros da coleção serão revitalizados aos poucos. A ideia é que entre 10 e 15 títulos cheguem no mercado a cada ano.

Os livros, com sugestão de preços para o varejo de R$ 37,50, devem ter uma demanda 20% maior comparada aos demais paradidáticos vendidos pela empresa.

A estimativa é que a maior parte das vendas nas livrarias aconteça em janeiro e fevereiro, no início do calendário escolar. Mas, claro, há ainda a expectativa da compra por adultos, aqueles que liam as mesmas narrações na época em que eram estudantes.

O trabalho maciço de divulgação será feito pela Somos Educação nas escolas privadas, de forma direta, e nas públicas, por meio do Programa Nacional Biblioteca na Escola.

“O lançamento da coleção está relacionado ao foco que estamos dando em livros educacionais”, disse Mario Ghio, vice-presidente de conteúdo e inovação da Somos Educação, em entrevista a EXAME.com.

Salas de aula
A empresa finalizou neste ano a integração da áreas de livros didáticos, paradidáticos e sistemas de ensino – processo que começou no ano passado.

A fusão das áreas trouxe algumas mudanças, como a extinção do departamento editorial da Ática, anunciada nesta semana, e o enfoque exclusivo em lançamentos de paradidáticos apenas escolares, como a coleção Vaga-Lume.

Trata-se de livros usados dentro de um projeto de leitura coordenado pelos professores em salas de aula. Hoje, a empresa tem um catálogo de 1,2 mil livros nesse segmento, sendo mais de 80% escolares.

Os demais são obras de entretenimento, como os que contam as aventuras dos irmãos Charlie e Lola. Novos títulos como esses não entrarão mais no catálogo. “Nosso enfoque é atender às escolas e não ao varejo, sendo os livros didáticos prioridade”, conta Ghio.

Apenas em 2015, R$ 1,8 milhão foram investidos em lançamentos de paradidáticos, verba similar a aportada nos anos anteriores.

A integração trouxe um aumento do quadro de funcionários. Das 200 pessoas que trabalham na Somos Educação, 18 cuidam da parte de paradidáticos. Antes da fusão, eram apenas sete.

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